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conheça suas causas, sintomas e tratamento

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A macrocefalia é diagnosticada geralmente em recém-nascidos que apresentam o tamanho da cabeça muito acima do normal. Crianças que nascem após nove meses de gestação, em geral, apresentam um perímetro cefálico (PC) médio de 33 centímetros, circunferência considerada normal para a população brasileira. O pediatra é o profissional responsável pelo exame

Além disso, a macrocefalia pode ser um sinal de alguma condição que requer tratamento. No entanto, o tamanho maior da cabeça de um bebê pode também ser uma de suas características físicas sem que haja nenhuma relação com problemas de saúde. Nesse caso, a condição é chamada de macrocefalia familiar benigna. Não existe forma de prevenir a macrocefalia.  

Quais as causas da macrocefalia?

Entre as causas da macrocefalia estão:  

  • Algumas síndromes genéticas, como as síndromes de Hunter e de Morquio;  
  • Cérebro aumentado;  
  • Hidrocefalia (acúmulo excessivo de líquor no cérebro);  
  • Sangramento no cérebro por malformação;  
  • Crescimento excessivo dos ossos do crânio;   
  • Tumores cerebrais;  
  • Hematomas ocasionados por quedas;   
  • Infecção cerebral, como meningite;  
  • Intercorrências no momento do parto, como falta de oxigênio no cérebro. 

Quais os sintomas da macrocefalia?

Os sintomas mais comuns desta condição são:  

  • Veias salientes na cabeça;  
  • Atrasos no desenvolvimento da criança;  
  • Pouco apetite;  
  • Protuberância entre os ossos do crânio da criança;  
  • Dor de cabeça;  
  • Convulsões;  
  • Vômitos;  
  • Fraqueza nos músculos. 

Tratamento da macrocefalia

Logo que o médico detecta a macrocefalia, alguns exames são prescritos, como tomografia computadorizada e ressonância magnética do crânio para verificar se há anomalias no cérebro. 

Se a condição for devido a um histórico familiar (parentes com cabeças maiores que o normal), se a criança não apresenta sintomas neurológicos e está se desenvolvendo normalmente, nenhum tratamento será necessário.  

Para cada causa haverá a indicação de um tipo de tratamento. Se a condição estiver relacionada a outros problemas de saúde, deve ser tratada a origem da macrocefalia. No caso da hidrocefalia, por exemplo, costuma-se realizar uma cirurgia para implantar uma válvula que ajuda a drenar o excesso de líquido (líquor) do cérebro para outra parte do corpo. 

Quando estiver associada a causas genéticas, um tratamento contínuo, com fisioterapia, fonoaudiologia, terapias ocupacional e comportamental, costuma ser recomendado. Já em casos de hemorragia cerebral pode ser necessária uma cirurgia para interromper o sangramento. Para quadros de macrocefalia que têm como causa um tumor cerebral, o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.  

A macrocefalia pode ter complicações como compressão do tronco cerebral, convulsões e epilepsia. A hidrocefalia, se não for tratada rapidamente, pode causar morte. Os atrasos no desenvolvimento são outra consequência grave.  


Revisão técnica: Luiz Antônio Vasconcelos, Especialista em Clínica Médica, Medicina Interna, Cardiologia e Ecocardiografia. Cardiologista e clínico das unidades de pronto atendimento e do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein.    



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