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O que acontece no corpo durante a intoxicação alimentar? Entenda o quadro | Vida Saudável

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A intoxicação alimentar é uma condição médica causada pela ingestão de toxinas derivadas de vírus, bactérias ou protozoários. Sua transmissão ocorre por meio do contato dos indivíduos com água ou comida contaminadas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), por conta da falta de saneamento básico em algumas regiões, trata-se de um problema relativamente comum. Aproximadamente 600 milhões de pessoas adoecem por esse tipo de intoxicação a cada ano.

Pessoas idosas, imunossuprimidas e crianças representam o grupo de maior risco ao quadro. Por isso, também são aqueles que mais exigem atenção e cuidados preventivos.

Vídeo: Intoxicação alimentar: o que fazer e o que evitar? 

Como identificar?

Basicamente, quando ingerimos produtos mal lavados ou preparados sem a higiene adequada, as toxinas presentes nessas substâncias chegam ao estômago e ao intestino. Por lá, elas atacam a mucosa que reveste as paredes internas dos nossos órgãos, o que leva a uma alteração no processo de motilidade do trato gastrointestinal. 

Como consequência dos prejuízos ao sistema digestivo, a pessoa com intoxicação alimentar pode apresentar diversos sintomas. Dentre eles, os mais recorrentes são:

  • Náusea;
  • Vômito;
  • Dor abdominal;
  • Sensação de estufamento ou inchaço no abdômen;
  • Diarreia.

Esses efeitos colaterais podem se manifestar de 30 minutos até oito horas após a ingestão do alimento ou bebida contaminada. No caso de infecções virais, essa janela pode se alongar por até cinco dias depois do contato.

Fique atento, sobretudo, aos seguintes sinais: febre alta, diarreia com sangue, desidratação, aumento da frequência cardíaca, sensação de desfalecimento e queda da pressão. Nesses casos, vá a um pronto-atendimento o quanto antes.

Tem tratamento?

No geral, o tratamento da intoxicação alimentar consiste em repousar, manter a hidratação do corpo e ingerir apenas comidas leves, sem fritura ou gordura. Também é indicado evitar o uso de café, álcool e laticínios.

Siga as instruções do médico. Não utilize anti-inflamatórios ou antibióticos sem ter uma prescrição profissional. O mesmo vale para antidiarreicos, como a loperamida, que retarda o esvaziamento do intestino e pode condicionar a uma piora dos sintomas sistêmicos. 

Dá para prevenir?

Segundo o Ministério da Saúde, a melhor forma de se prevenir contra um quadro de intoxicação alimentar é cuidar da higiene. Assim:

  • Lave as mãos com frequência, sempre com água limpa e sabão;
  • Cozinhe bem as carnes antes de comê-las;
  • Limpe adequadamente hortaliças, legumes e frutas com água corrente e desinfetante próprio para comida.

Revisão técnica: Sabrina Bernardez Pereira (CRM 154.981/RQE 45120), médica Escritório de Valor em Saúde Einstein. Doutorado em Ciências Cardiovasculares UFF, título de especialista em Cardiologia SBC/AMB.



Fonte

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