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O que acontece se tomar muito anti-inflamatório? Saiba quais são os perigos!

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Saber o que acontece quando se toma muito anti-inflamatório é importante para evitar exceções e a automedicação, hábito comum do brasileiro. Afinal, esse medicamento oferece alguns efeitos colaterais, como irritação do estômago, aumento da pressão arterial e até mesmo danos aos rins.

Assim, caso seu médico indique o uso de anti-inflamatórios, siga corretamente as orientações e tome o medicamento na dose e horários prescritos. Errar na dosagem pode fazer com que o medicamento não tenha efeitos ou cause problemas de saúde, como você viu.

Mas calma! É possível evitar essas consequências ao entender melhor o que acontece quando se toma muito anti-inflamatório. Assim, continue a leitura e fique por dentro!

Quando tomar anti-inflamatório?

Esse medicamento é indicado para reduzir inflamações no corpo, que podem estar associadas a diversas condições. E dores de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, dores de dente, entre outras.

Geralmente, o anti-inflamatório é prescrito pelo médico quando os sintomas estão causando desconforto significativo ou prejudicando a qualidade de vida do paciente. O medicamento pode ser utilizado tanto para tratar a causa da inflamação, quanto para aliviar os sintomas e tornar o paciente mais confortável.

Porém, isso não significa que ao sentir esses incômodos o paciente pode se automedicar, negligenciando a assistência médica. Isso porque o anti-inflamatório tem efeitos colaterais e existem algumas condições em que ele não é indicado. Por exemplo, casos de alergia ao medicamento ou problemas no fígado ou nos rins.

Como o anti-inflamatório age no organismo?

Quando ocorre uma inflamação, o sistema imunológico do corpo libera substâncias químicas. Elas aumentam o fluxo sanguíneo para a área afetada, levando a uma vermelhidão, calor, inchaço e dor.

O anti-inflamatório age bloqueando a produção dessas substâncias, reduzindo assim a inflamação e aliviando os sintomas de dor e inchaço. Ele ajuda o corpo a se recuperar mais rapidamente e promove a cicatrização.

Existem diferentes tipos de anti-inflamatórios, cada um com um mecanismo de ação específico. Alguns exemplos são os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), que agem bloqueando a produção de uma enzima chamada ciclo-oxigenase (COX).

Ela é responsável pela produção das substâncias químicas que causam inflamação. Outro exemplo é a prednisona, que age reduzindo a atividade do sistema imunológico do corpo.

Quais são os perigos do uso contínuo do anti-inflamatório?

O uso excessivo de anti-inflamatórios pode ser perigoso para a saúde. Isso ocorre porque esses medicamentos podem causar efeitos colaterais quando utilizados em doses elevadas ou por um período prolongado.

Alguns dos principais riscos do uso em excesso de anti-inflamatórios incluem irritação no estômago, úlceras e sangramentos, aumento da pressão arterial, retenção de líquidos, problemas renais e hepáticos, entre outros.

Além disso, algumas pessoas podem ter alergia ao medicamento, o que pode causar sintomas como erupções cutâneas, coceira, inchaço e dificuldade para respirar.

Inclusive, o uso de anti-inflamatório é especialmente perigoso em relação a sangramentos estomacais para pessoas que usam certos tipos de medicação, como anticoagulantes.

Por quantos dias se deve tomar anti-inflamatório?

A duração do tratamento com anti-inflamatórios depende da causa da inflamação e da gravidade dos sintomas. Ou seja, a definição da quantidade de dias é individualizada e varia conforme a causa da inflamação e a resposta do paciente ao tratamento

Geralmente, o médico prescreve o medicamento por um período limitado de tempo, com uma dose específica para cada paciente. O tempo de uso do anti-inflamatório pode variar desde alguns dias até algumas semanas, a depender da gravidade da inflamação e da resposta do paciente ao tratamento.

É importante seguir as orientações médicas à risca e nunca prolongar o uso do medicamento além do período prescrito. Isso porque o uso prolongado do anti-inflamatório pode causar efeitos colaterais e prejudicar a saúde, como já mencionado anteriormente.

Caso você sinta melhora dos sintomas antes do término do período prescrito pelo médico, é importante não interromper o uso do medicamento sem antes consultar o profissional de saúde. Somente o médico pode avaliar a necessidade de interromper ou ajustar a dose do medicamento, de acordo com a sua condição de saúde.

Por que não devemos fazer automedicação?

A automedicação pode ser perigosa para a sua saúde. Isso porque os medicamentos possuem substâncias químicas que podem ter efeitos indesejados e interagir com outras substâncias presentes no seu organismo. Entre eles, alimentos, bebidas e outros medicamentos que você já esteja tomando.

Além disso, cada pessoa tem características únicas, como idade, peso, histórico de saúde e alergias, que podem influenciar na escolha do medicamento e na dosagem adequada para o seu caso.

Fazer automedicação pode levar a diversos riscos, como o agravamento dos sintomas, a ocorrência de efeitos colaterais indesejados, a dependência de medicamentos, entre outros. Por isso, sempre que você sentir algum desconforto ou sintoma de doença, é fundamental buscar orientação médica. 

O médico é o profissional capacitado para avaliar o seu estado de saúde, diagnosticar a causa dos sintomas e indicar o tratamento adequado para o seu caso, levando em conta todas as suas particularidades.

Qual é a importância de seguir as recomendações médicas?

Quando o médico prescreve um medicamento ou indica um tratamento, ele o faz levando em consideração o seu estado de saúde, a causa dos sintomas, as possíveis interações medicamentosas e outras particularidades.

Ao seguir as recomendações médicas, você estará seguindo um plano de tratamento personalizado, que foi pensado especialmente para você. Isso aumenta as chances de recuperação, reduz os riscos de complicações e melhora a qualidade de vida.

Além disso, você ajuda o médico a monitorar a sua saúde e a ajustar o tratamento, caso necessário. Isso significa que ele poderá avaliar a evolução da sua saúde e fazer alterações no tratamento, se preciso, para garantir a sua melhoria contínua.

Então, entendeu o que acontece quando se toma muito anti-inflamatório? Ficar de olho nas consequências é fundamental para preveni-las e adotar melhores cuidados com a sua saúde.

Quer conferir novas dicas para cuidar de si e ter mais qualidade de vida? Ouça o podcast Papo Saudável com informações de qualidade sobre saúde!

Revisão técnica: Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE).



Fonte

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