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o que é e como tratar?

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4 minutos para ler

O tromboembolismo pulmonar é uma condição grave que requer atendimento imediato. Também chamado de embolia pulmonar, esse quadro é caracterizado pelo bloqueio de uma artéria devido à formação de um coágulo, resultando em sintomas como dor no peito e falta de ar. Felizmente, a embolia pulmonar pode ser tratada por meio de medicamentos ou cirurgia, dependendo da gravidade da situação. Para saber mais detalhes, continue lendo!

O que é embolia pulmonar?

A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo de sangue localizado em uma das veias das pernas ou da pelve se solta e bloqueia um vaso do pulmão (artéria). O bloqueio impede a passagem de sangue e causa a morte progressiva da parte afetada, resultando em dor ao respirar e intensa falta de ar. Além disso, também é chamado de tromboembolismo pulmonar (TEP) ou trombose pulmonar. 

É um quadro grave. Devido à dificuldade em respirar e às lesões no pulmão, a quantidade de oxigênio no sangue diminui e os órgãos de todo o corpo podem ser afetados, especialmente quando existem vários coágulos, ou quando o embolismo dura muito tempo, causando a embolia maciça ou infarto pulmonar.

Trombose e embolia

A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. Já a trombose aguda, na maioria das vezes, é solucionada naturalmente com o próprio corpo dissolvendo os coágulos. Já a trombose crônica ocorre quando a dissolução do coágulo deixa sequelas no interior das veias.

Se o coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, tem-se um quadro de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, provocando lesões graves. A embolia é uma complicação que pode levar à morte.

O que provoca um quadro de embolia pulmonar?

São fatores de risco para a embolia pulmonar:

  • Imobilidade prolongada;
  • Cirurgias extensas;
  • Câncer;
  • Traumas;
  • Anticoncepcionais com estrógeno;
  • Reposição hormonal;
  • Gravidez e pós-parto;
  • Varizes;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
  • Covid-19;
  • Distúrbios na coagulação do sangue.

Quais são os sintomas de embolia pulmonar?

Os sintomas de embolia pulmonar costumam variar, dependendo do número de bloqueios arteriais e quais partes do pulmão estão envolvidas. Os principais sintomas são:

  • Dor no peito; 
  • Dispneia (falta de ar);
  • Taquicardia (batimento acelerado do coração);
  • Inchaço nas pernas ou nas veias das pernas;
  • Cianose (coloração azul-arroxeada da pele); 
  • Chiado no peito; 
  • Tosse;
  • Tontura;
  • Ansiedade;
  • Sudorese intensa.

Dor no peito

A pessoa que está tendo uma embolia pulmonar sente dor no peito na altura do osso esterno – no alto do tórax, no meio do peito. A dor pode ser aguda ou penetrante. Algumas vezes é descrita como uma sensação de queimação, entorpecimento ou peso. Ela piora quando a pessoa respira fundo, tosse ou se curva. Geralmente a dor é súbita e acompanhada de falta de ar.

Como é o atendimento médico em um caso de suspeita de embolia pulmonar?

O atendimento de emergência é essencial para evitar complicações. O exame clínico fornece dados importantes para um diagnóstico e primeiro atendimento. Inclusive, o médico pode fazer testes com amostra de sangue coletado do paciente e com resultado imediato descartar o quadro de trombose através da dosagem de certos indicadores.

Além disso, também pode recorrer a uma série de exames, como raio-x da região do tórax, tomografia computadorizada dos vasos pulmonares, ultrassom e angiografia e arteriografia pulmonar.

Como é o tratamento para embolia pulmonar?

Em geral, o tratamento é feito com medicamentos ou cirurgia. Pode ser feito com drogas anticoagulantes e trombolíticas, usadas para dissolver coágulos sanguíneos. Há, também, a opção de cirurgia para o caso de os medicamentos não funcionarem. No procedimento cirúrgico, é removido o coágulo de sangue.

Homens e mulheres

A incidência de trombose é um pouco maior nas mulheres pela maior exposição a fatores de risco, como anticoncepcionais e gestações. Mas a trombose também ocorre em homens. Pessoas com mais de 40 anos são as mais propensas.

Revisão técnica: João Roberto Resende Fernandes, médico do pronto atendimento e corpo clínico, preceptor da residência em Clínica Médica do Hospital Israelita Albert Einstein.



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