Saiba como estancar hemorragias em emergências| Vida Saudável
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Hemorragia é o nome dado a um episódio de perda súbita de sangue pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos. Esse sangramento pode ser externo, quando está na superfície da pele, ou interno, caso somente seja visível se for exteriorizado pelos orifícios naturais do organismo (boca, nariz, ouvido etc.).
Esse tipo de ocorrência pode acontecer por meio de cortes na pele, causados por objetos como facas, canivetes, cacos de vidro e navalha, ou pancadas fortes, em quedas ou batidas de carro, por exemplo. Nos casos mais graves, se a pessoa não for atendida com urgência, é possível que os sangramentos levem a complicações clínicas, como anemia, choque hipovolêmico e isquemia.
Vídeo: Sangramento – como estancar em emergências
Mas como ajudar uma vítima de hemorragia? Aprenda a fazer os primeiros socorros em quatro etapas:
1. Identificar os sintomas de sangramento
No caso de hemorragias externas, a perda de sangue por uma ferida aberta torna o diagnóstico bastante evidente. Contudo, em hemorragias internas, os sintomas podem ser bem mais sutis. Os sinais de alerta incluem:
- Sudorese (suor excessivo);
- Pele fria e pegajosa;
- Pulso acelerado;
- Alterações no nível de consciência;
- Agitação;
- Sonolência.
2. Ligar para o SAMU
Ao identificar um sangramento externo grave ou sintomas típicos de hemorragias internas, ligue o quanto antes para os paramédicos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que funciona 24 horas por dia, pode ser acionado pelo número 192.
3. Pressionar pano sobre a ferida
Caso o corte possa ser estancável, a indicação é que a pessoa que esteja socorrendo o ferido pressione uma atadura ou um pano limpo e seco sobre a ferida. A compressão sobre a região deve ser feita até a chegada dos profissionais.
4. Improvise um garrote/torniquete
Para cortes nas pernas ou nos braços, é possível improvisar um garrote ou torniquete. Esse instrumento é utilizado por profissionais da saúde para barrar a circulação sanguínea e realizar coleta de sangue. Em situações de emergência, cintos bem apertados no membro podem cumprir um papel semelhante para diminuir o fluxo de perda sanguínea.
Revisão técnica: Luiz Antônio Vasconcelos (CRM 124.634/RQE 75628), especialista em Clínica Médica, Medicina Interna, Cardiologia e Ecocardiografia. Cardiologista e clínico das unidades de pronto atendimento e do corpo clínico do Hospital Albert Einstein.
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