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Como diagnosticar e tratar um caso de apendicite aguda

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Temida por demandar cirurgia, a apendicite aguda é um quadro infeccioso muito comum e de tratamento rápido.

Quando o diagnóstico ocorre cedo e a cirurgia é feita prontamente, inclusive, as chances de sucesso são grandes e o pós-operatório, muito tranquilo. Nesta matéria, entenda o que é a apendicite aguda e porque ela demanda intervenção médica imediata!

O que é apendicite aguda?

Apendicite é a inflamação do apêndice cecal, um pequeno órgão alongado que está localizado na primeira porção do intestino grosso, no lado inferior direito do abdome.

Em 2007, pesquisadores da Duke University, nos Estados Unidos, descobriram que o apêndice é um repositório de bactérias com funções importantes para a digestão.

No entanto, a inflamação do apêndice cecal ocorre em adultos e em crianças. Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, a faixa etária mais comum de apendicite em crianças é dos 8 aos 14 anos.

O que causa a apendicite aguda?

Na maioria dos casos, a apendicite é provocada pela obstrução do apêndice com partículas de fezes ou gordura. Ela também pode ser originada por infecções no trato digestivo que causam inchaço dos nódulos linfáticos que formam o apêndice. É sempre a obstrução do apêndice que provoca a inflamação.

Quais os sintomas da apendicite aguda?

O sintoma mais comum da apendicite aguda é a dor no lado inferior direito do abdome. É uma dor pontual, contínua e localizada, fraca no início, mas que vai aumentando de intensidade.

Na crise de apendicite aguda, a dor no abdome pode vir acompanhada por outros sintomas, como náuseas, vômitos e perda de apetite e febre.

Quais os sintomas de apendicite aguda?

O diagnóstico da apendicite aguda é feito pelo médico através da observação do quadro clínico e do exame físico, e pode ser confirmado por exames de imagem (ultrassonografia abdominal e tomografia computadorizada de abdome) e laboratoriais (hemograma).

Como tratar a apendicite?

Uma vez diagnosticada, o tratamento é cirúrgico e tem como objetivo a remoção do apêndice para que sejam evitadas infecções e complicações. Nessas circunstâncias, a cirurgia deve ser realizada o mais rapidamente possível.

O que pode acontecer se a apendicite aguda não for tratada?

Quando diagnosticada a apendicite aguda demanda tratamento imediato. Caso contrário, o quadro pode piorar e até mesmo evoluir para uma perfuração do apêndice e contaminação da cavidade abdominal, colocando em risco à vida do paciente.

O que é apendicite supurada?

É quando ocorre a perfuração do apêndice inflamado. Ela também é chamada de apendicite perfurada. Trata-se de uma situação de risco, uma vez que podem cair fezes ou pus na cavidade abdominal.

Nesse cenário, a dor aumenta de intensidade, assim como a febre tende a aumentar. Essa situação implica um grande risco de sepse (infecção generalizada).

Como é a cirurgia para retirada do apêndice?

A retirada do apêndice pode ser feita através de uma incisão no abdome do paciente, por videolaparoscopia ou por cirurgia robótica. Esse procedimento é chamado de apendicectomia. O tempo de internação pós-cirúrgica costuma ser de um a dois dias.

Quando a cirurgia não é recomendada?

Em situações extremas, a cirurgia acaba sendo inviável devido aos riscos e complicações causadas pela gravidade do problema.  Quando isso acontece, pode ser indicado o tratamento clínico para estabilizar o paciente e o adiamento da cirurgia. Isso pode ocorrer, por exemplo, em caso de supuração do apêndice inflamado.

Revisão técnica: Sabrina Bernardez Pereira, médica da Economia da Saúde do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), mestrado e doutorado em Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal Fluminense.



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