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Molho de tomate: saiba os benefícios e quais versões são mais saudáveis | Vida Saudável

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Os produtos à base de tomate fazem parte da lista de compras de muitos brasileiros. E não só para acompanhar o macarrão ou dar mais cor e sabor a preparações culinárias: eles também podem ser bons aliados da saúde. O fruto é rico em antioxidantes, como o licopeno, que ajudam a combater a ação prejudicial dos radicais livres e proteger as células do corpo. 

Quando passa por algum método de cocção, oferece ganhos ainda maiores. Isso porque o licopeno é melhor absorvido pelo organismo quando o tomate é consumido cozido ou na forma de molho.

O vegetal também tem propriedades que contribuem para reduzir inflamações e prevenir várias doenças, como câncer e problemas do coração. Como se não bastassem todos esses predicados, os atomatados — nome dos produtos à base de tomate — podem ser pouco calóricos.

Molho caseiro x atomatados

Diferentemente do que acontece com outras categorias de alimentos, como sucos e cafés, esses itens não se enquadram em uma regulamentação industrial clara para sua padronização. Por isso, é preciso tomar cuidado para não cair em ciladas.  

O ideal, claro, é optar pelo molho caseiro sempre que possível. Ele pode ser feito tanto a partir do vegetal fresco quanto de produtos como o tomate pelado e a passata. 

Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, esses itens são considerados processados. Isso significa que têm como base o alimento in natura, com adição apenas de sal ou açúcar, por exemplo. Em quantidades moderadas, podem fazer parte de uma alimentação saudável.

Mas esse não é o caso dos ultraprocessados, que costumam conter grandes quantidades de sódio, óleos e açúcar, além de corantes, aromatizantes, emulsificantes, espessantes e outros aditivos químicos. 

De olho no rótulo

Se preferir comprar um molho pronto, leia a lista de ingredientes, já que ele pode ser ultraprocessado. Os itens de melhor qualidade, sabor e textura trazem o tomate como primeiro ingrediente.

Evite aqueles com selos que indicam altas adições de sódio, açúcar e gordura saturada. Também é essencial conferir a tabela nutricional. Uma boa forma de avaliar se o produto é o mais indicado é comparar as informações de marcas distintas, verificando em especial os índices de sódio, gorduras e açúcar adicionados. 

No que diz respeito à embalagem, o mais importante é checar se está intacta, estocada em locais com temperatura amena e pouca luz, e se está longe do prazo de validade. 

Diferenças entre os produtos à base de tomate: 

Tomate pelado

Nessa opção, o fruto é encontrado na sua forma mais natural. É feito com o tomate higienizado e sem pele — daí o nome pelado —, que é envasado com um pouco do seu suco, sem aditivos químicos.

Extrato

Essa é uma versão mais concentrada: tem textura mais espessa, quase como uma pasta, porém sem pedaços de tomate. É feito apenas com frutos processados, ou seja, o tempero fica por conta do cozinheiro. Normalmente, é usado em quantidades menores ou pode ser um pouco diluído. 

Ideal para pratos que necessitam de um sabor mais intenso, como pizzas, molho à bolonhesa e ensopados. Pode também ser utilizado com molhos para dar uma dose extra de sabor, cor e textura.

Passata

Ela é um intermediário entre o molho e o extrato. É feita com tomates frescos, sem cozimento e tem uma quantidade menor de frutos por peso em relação ao extrato. Algumas versões tradicionais são elaboradas sem pele e sem sementes, mas há opções rústicas que levam o fruto inteiro. Com a consistência de um purê, normalmente não tem temperos e a maioria dos fabricantes não adiciona sal nem açúcar. 

Molhos

Os molhos são feitos com o vegetal processado e temperado. Por isso, podem ter mais sódio e outros aditivos que o tornem um ultraprocessado. O ideal é evitar seu consumo, mas quando optar por eles, prefira aqueles com lista de ingredientes mais enxuta e melhor qualidade nutricional.


Fonte consultada: Serena del Favero, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein; Lissandra Breternitz, diretora da Tomate BR



Fonte

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